Depois de passar de jogo de culto para jogo de massas, Guitar Hero está actualmente no topo da indústria e pronto para a sua próxima missão que pode muito bem ser mais exigente do que aquela que teve até agora. Para se manter no topo e com a exigente concorrência de Rock Band, a Activision parece empenhada em lançar cada vez maior número de jogos da série e se tal pode indicar rápida saturação, é inegável que existem milhões de instrumentos espalhados por todo o mundo que anseiam por novas e mais músicas. Para tal, a Activision parece definitivamente ter optado por lançar jogos dedicados a bandas intercalados com os títulos principais lançados a ritmo anual. O primeiro foi Guitar Hero: Aerosmith e já surgem rumores de Guitar Hero: Van Halen. O certo é que o próximo título a chegar às lojas é Guitar Hero: Metallica que ao contrário de Guitar Hero: Aerosmith não é um simples conjunto de músicas a um preço altamente elevado e com uns novos personagens mas sim um título repleto de novidades que vão certamente afectar o futuro da série.
Logo a partida o potencial é enorme pois Metallica é simplesmente uma das bandas de maior sucesso de sempre e conta com uma enorme legião de fãs em todo o mundo. Precisamente uma das maiores aliciantes, aliar um das mais famosas bandas a um franchise que goza de um sucesso tremendo e que tem a música como essência. Para um jogo como Guitar Hero, poucas serão as honras maiores que hão-de haver do que prestar homenagem a tão talentosos músicos como estes.
Para colocar em total funcionamento tão prestigiosa homenagem, temos este jogo que não apresenta só temas dos Metallica mas também das bandas que os influenciaram, que cujas músicas já foram alvo de versões por sua parte. Isto serve por um lado como amostra das bandas e músicos que respeitam e admiram e oferecerem alguma variedade para que o título não se torne mais restrito do que aquilo que já é a partida. Por outro lado vai ao encontro do que a Neversoft tem feito com os anteriores jogos da série e assim sendo temos os Metallica a preparar uma tour mas precisam de uma banda de suporte, uma banda de abertura. Assim sendo, surgem os Metallica Jr. que somos nós e que tocam as músicas das bandas e artistas convidados. Um esquema que certamente reconhecem da versão Aerosmith.
Logo a partida o potencial é enorme pois Metallica é simplesmente uma das bandas de maior sucesso de sempre e conta com uma enorme legião de fãs em todo o mundo. Precisamente uma das maiores aliciantes, aliar um das mais famosas bandas a um franchise que goza de um sucesso tremendo e que tem a música como essência. Para um jogo como Guitar Hero, poucas serão as honras maiores que hão-de haver do que prestar homenagem a tão talentosos músicos como estes.
Para colocar em total funcionamento tão prestigiosa homenagem, temos este jogo que não apresenta só temas dos Metallica mas também das bandas que os influenciaram, que cujas músicas já foram alvo de versões por sua parte. Isto serve por um lado como amostra das bandas e músicos que respeitam e admiram e oferecerem alguma variedade para que o título não se torne mais restrito do que aquilo que já é a partida. Por outro lado vai ao encontro do que a Neversoft tem feito com os anteriores jogos da série e assim sendo temos os Metallica a preparar uma tour mas precisam de uma banda de suporte, uma banda de abertura. Assim sendo, surgem os Metallica Jr. que somos nós e que tocam as músicas das bandas e artistas convidados. Um esquema que certamente reconhecem da versão Aerosmith.
Tal como nos anteriores, temos um modo carreira com a história a desenrolar-se em sequências animadas e no qual podemos escolher uma personagem totalmente personalizável graças ao dinheiro ganho nos concertos que pode ser usado para comprar novos itens na loja. Como alternativa podem usar o novo Rock Star Creator, estreado em World Tour, para criarem um músico como bem entenderem. Claro que os Metallica foram recriados e temos no jogo Lars Ulrich, James Hetfield, Kirk Hammett e Robert Trujillo em toda uma glória meia cartoonesca a marcarem presença com todo um grande estilo. Fruto de uma recriação de movimentos bastante precisa e responsáveis por um melhor resultado neste aspecto do que alguma vez visto nesta série.
O motor de jogo usado é o mesmo que tem sustentado Guitar Hero na nova geração, mas constantes actualizações asseguram que este é o melhor da série visualmente. Para ir ao encontro da banda à qual o jogo serve, os tons do jogo foram alterados e as animações são um representar fiel do comportamento da banda em palco. Reacções específicas em determinadas músicas ou em determinados momentos, comportamentos "reais" são um dos aspectos que mais cativam a vista e são fruto da captura de movimentos que a banda efectuou por isso ao assistir à banda em Guitar Hero, é autenticamente como se os tivéssemos a ver ao vivo mas numa recriação virtual. Este novo jogo também apresenta modelos mais detalhados, não só os da banda e restantes artistas convidados, como também um público visualmente melhorado e cenários também eles superiores. Os efeitos também foram criados para recriar os concertos e momentos emblemáticos da banda ao vivo e no geral podemos dizer que visualmente este é o melhor Guitar Hero até à data. Tudo para que o sentimento e a sensação seja o mais real possível, uma união harmoniosa entre videojogo e banda.
Um dos pontos que mais facilmente levantam dúvidas aos adeptos do género, é o transportar das músicas para jogo e a forma como a dificuldade é lidada para garantir que o trabalho e talento destes músicos é correctamente apresentado e ao mesmo tempo o propósito enquanto videojogo e entretenimento é assegurado.
Desde que a Neversoft assumiu o controlo do franchise, a dificuldade tem sido um dos assuntos mais debatidos e não pelos melhores motivos. Com Guitar Hero III a Neversoft teve uma estreia atribulada e não parece ter sabido interpretar as palavras dos fãs aumentando artificialmente a dificuldade através da implementação exagerada de notas nas músicas. A sensação causada foi a de que estávamos a tocar frequentemente notas sem som atribuído apenas para aumentar a dificuldade e nos forçar a movimentos mais difíceis. Com Guitar Hero: Aerosmith a leitura parece ter sido melhor e o resultado mais agradável mas talvez por força da natureza da banda à qual o jogo servia, o desafio era curto e baixo. Com World Tour assistimos à chegada dos novos instrumentos, com destaque para a bateria, e a melhor prestação da Neversoft a nível da dificuldade das músicas pois a sensação de estar a tocar a música era mais autêntica do que nunca e o consequente divertimento muito maior. No entanto, e apesar de mais de 80 músicas, a dificuldade de World Tour não agradou à maioria, talvez por força da forte presença de temas pop ou rock suave.
Com Guitar Hero: Metallica a Neversoft continua a sua escalada de progressão e consegue o melhor desempenho de sempre à frente desta série e consegue transportar as músicas dos Metallica para o jogo com toda uma qualidade que vai certamente agradar tanto aos fãs da banda como aos fãs do jogo. Este novo Guitar Hero é difícil sem nunca deixar de ser divertido, sentimos que estamos a tocar realmente as músicas, as notas são desafiantes e o gozo que o jogador recebe em troca do esforço e dedicação é maior do que nunca.
Com Guitar Hero: Metallica a Neversoft continua a sua escalada de progressão e consegue o melhor desempenho de sempre à frente desta série e consegue transportar as músicas dos Metallica para o jogo com toda uma qualidade que vai certamente agradar tanto aos fãs da banda como aos fãs do jogo. Este novo Guitar Hero é difícil sem nunca deixar de ser divertido, sentimos que estamos a tocar realmente as músicas, as notas são desafiantes e o gozo que o jogador recebe em troca do esforço e dedicação é maior do que nunca.
Aliando a palavra diversão à palavra dificuldade, a Neversoft acrescenta ainda acessibilidade e continua a levar ainda mais longe as alterações efectuadas em World Tour criadas para servir esse sentido. Se em World Tour tornou-se possível alterar a dificuldade a meio da música ou o modo carreira deixou de estar separado pela dificuldade, entre outras coisas, em Metallica temos um esquema de progressão novo e algo inédito na série, todas as músicas disponíveis desde início no modo Quickplay. Se não estão interessados no modo carreira ou se pretendem apenas desfrutar dos modos online, não precisam de jogar o modo carreira pois todos os temas estão desbloqueados logo na primeira vez que metemos o jogo na consola. Esta parece ser a forma encontrada para mostrar que todos podem jogar a sua música favorita sem ter que passar pelos impedimentos e frustrações causados pela dificuldade.
O próprio esquema de progressão do modo carreira foi alterado para ser ainda mais acessível e ao invés do tradicional tocar e passar determinado número de músicas para ganhar acesso à próxima rondada, em Metallica a progressão tem como base as estrelas. Como é sabido, quando terminamos qualquer música recebemos um determinado número de estrelas e são elas que nos ajudam a progredir agora. Se precisarem de 7 estrelas para ganhar acesso ao próximo local e às próximas músicas, podem perfeitamente fazer tal em apenas duas músicas, por exemplo, evitando que joguem músicas que não gostem e desbloqueando tudo de forma mais fácil.
Muitos estariam com medo da dificuldade de tocar músicas dos Metallica em Guitar Hero mas a Neversoft garante que sim é difícil mas sempre divertido. Claro que estamos perante uma dificuldade no seu geral logo a partida superior à de World Tour mas a dificuldade é como em todos os anteriores. As primeiras músicas são bastante fáceis e conforme avançamos, mais difíceis se tornam e “For Whom the Bell Tolls” não se compara a “Battery” por exemplo. No entanto o trabalho realizado garante que a sensação de que estamos a tocar todas as notas é mais pura que nunca e a ligação entre o nosso trabalho e o jogo é recompensada com o devido treino e empenho. Maiores dificuldades vão ter os bateristas que até ganham acesso a uma dificuldade extra, Expert+, patrocinada pelo uso de mais um pedal para recriar o trabalho de Ulrich.
Outras grandes novidades implementadas pela Neversoft surgem como autênticos brindes e como um verdadeiro trabalho de carinho e atenção para com os fãs. Uma passagem pela secção de extras garante o acesso aos tradicionais vídeos bónus que aqui são impressionantes gravações dos Metallica ao vivo e que deixam qualquer fã entusiasmado. Podem aceder a um álbum de fotos que cobre a carreira da banda desde o seu início até aos dias de hoje, mas a maior novidade em termos de extras surge com os Metallifacts. Os Metallifacts são vídeos que podemos ver das músicas que já tocamos nos quais obviamente não jogamos e apenas assistimos à actuação virtual enquanto que na parte inferior do ecrã vão surgindo informações, dados e curiosidades sobre a música. Uma verdadeira preciosidade que enriquece o valor deste trabalho junto dos fãs da banda. Ao lado desta novidade surge também a possibilidade de podermos ver as letras para todas as músicas, um extra útil e interessante, especialmente para os cantores.
Outras grandes novidades implementadas pela Neversoft surgem como autênticos brindes e como um verdadeiro trabalho de carinho e atenção para com os fãs. Uma passagem pela secção de extras garante o acesso aos tradicionais vídeos bónus que aqui são impressionantes gravações dos Metallica ao vivo e que deixam qualquer fã entusiasmado. Podem aceder a um álbum de fotos que cobre a carreira da banda desde o seu início até aos dias de hoje, mas a maior novidade em termos de extras surge com os Metallifacts. Os Metallifacts são vídeos que podemos ver das músicas que já tocamos nos quais obviamente não jogamos e apenas assistimos à actuação virtual enquanto que na parte inferior do ecrã vão surgindo informações, dados e curiosidades sobre a música. Uma verdadeira preciosidade que enriquece o valor deste trabalho junto dos fãs da banda. Ao lado desta novidade surge também a possibilidade de podermos ver as letras para todas as músicas, um extra útil e interessante, especialmente para os cantores.
Obviamente que um jogo como este acarreta com algumas restrições desde que nasce, já o referimos, mas é na forma como a Neversoft trabalha nessas restrições sem nunca esconder que este é um jogo para fãs da banda, e são esses que melhor servidos são, que o jogo consegue satisfazer os interessados. O catálogo de músicas é impressionante e a maioria dos mais conhecidos e amados temas da banda marcam presença. Poderia ser quase perfeito não fossem algumas ausências de peso e consideradas de elevada importância. Tal como dissemos na nossa antevisão, as bandas de apoio servem temas soberbos mas para um jogo dos Metallica seria ainda melhor que apenas temas deles fossem servidos mas assim podem ficar satisfeitos os que apelam a variedade e a outros sons que se enquadram dentro do panorama da banda principal. Até porque o jogo não é compatível com os conteúdos adicionais dos anteriores, somente com o álbum Death Magnetic, e as bandas convidadas fornecem um som diferente mas na mesma “onda”, a maioria pelo menos.
Para toda uma comunidade, Guitar Hero tornou-se numa forma de estar, numa espécie de religião e aliar esse comportamento a um jogo dedicado a uma das nossas bandas favoritas pode oferecer-nos momentos como nenhum outro jogo ofereceu antes. A união entre o som que as colunas libertam, a melhorada e apurada jogabilidade, o comportamento da banda virtual em palco, os locais onde tocamos e o sentimento que as músicas têm para nós podem ser fruto de uma experiência única e altamente recompensadora.
Guitar Hero: Metallica é um título absolutamente essencial para todos os que amam a banda e também os videojogos. Não é um título perfeito e algumas ausências na lista de músicas presentes são a lamentar mas mesmo assim consegue ser um dos melhores Guitar Hero feitos até à data pela Neversoft. É difícil sem nunca deixar de ser divertido, presta um fantástico serviço aos fãs e uma honrosa homenagem à banda.
Para toda uma comunidade, Guitar Hero tornou-se numa forma de estar, numa espécie de religião e aliar esse comportamento a um jogo dedicado a uma das nossas bandas favoritas pode oferecer-nos momentos como nenhum outro jogo ofereceu antes. A união entre o som que as colunas libertam, a melhorada e apurada jogabilidade, o comportamento da banda virtual em palco, os locais onde tocamos e o sentimento que as músicas têm para nós podem ser fruto de uma experiência única e altamente recompensadora.
Guitar Hero: Metallica é um título absolutamente essencial para todos os que amam a banda e também os videojogos. Não é um título perfeito e algumas ausências na lista de músicas presentes são a lamentar mas mesmo assim consegue ser um dos melhores Guitar Hero feitos até à data pela Neversoft. É difícil sem nunca deixar de ser divertido, presta um fantástico serviço aos fãs e uma honrosa homenagem à banda.
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