Tudo começou com Resident Evil 3/4 quando depois de concluído o mote principal do jogo os jogadores eram convidados a percorrer algumas áreas do jogo só para reduzir a pó o maior número de adversários e alcançar uma pontuação máxima dentro de um limite mínimo de tempo. O modo Mercenaries teve o condor de alargar a experiência pós aventura single player graças a um ritmo incessante, apelativo e que nunca perdia de vista os detalhes que faziam a diferença, nomeadamente uso de diferentes armas, utilização das latas de combustível para causar mais dano, pequenos pontos que acrescentavam tempo extra, enfim, uma panóplia de elementos que garantiam diversão saudável para lá do fim do jogo sem que o jogador se preocupasse com vidas perdidas e falta de munições; o stress no meio daquele pavor.
A talhe de acção o modo extra encaixava bem como complemento do jogo e garantia um tempo extra apreciável. Com a chegada ao mercado de Resident Evil 5 a mesma opção voltou a pegar destaque depois de posto um fim na aventura principal. Sim, Mercenaries volta a tomar conta do ritmo mais arcade e frenético ainda que desta vez, pela atenção dada ao modo principal em termos de cooperação com outro colega, a mesma premissa seja aplicada.
Mercenários on-line
Porém, com a abertura total das consolas da actual geração às partidas em rede para múltiplos jogadores a Capcom não enjeitou a oportunidade de fabricar uma peça adicional capaz de colocar vários jogadores numa mesma arena e deixá-los numa disputa renhida pelo troféu de maior artilheiro. O modo chama-se Versus e abre à competição multi jogador (até um máximo de quatro camaradas) Resident Evil 5, levando os jogadores a percorrer as mesmas arenas estabelecidas para o modo Mercenaries.
Mas se à partida se poderia perceber este extra como um prolongamento natural do jogo, a verdade é que a Capcom entrou pelo (sempre polémico) sistema das micro transacções exigindo 400 Microsoft Points por uma cópia ligeiramente mais evoluída de Mercenaries, acabando por resumir o aditivo principal ao convite extensivo a mais três jogadores. Enquanto que acaba por se tornar marginal a questão de se efectuar o download a partir do disco (o ficheiro mede quase dois megabytes!) em última instância é o interesse do jogador que tornará primordial ou não a aquisição por este bónus suplementar.
A Capcom tentou justificar a cobrança deste conteúdo considerando que foi programado para lá da estrutura principal do jogo, exigindo recursos adicionais, pelo que a transacção seria inevitável. Mas valerá a pena a aquisição deste Versus que mais não é um alargamento do modo Mercenaries, com algumas afinações, a um grupo maior de contendores?
De início pode reter-se uma aparente inconsistência, porque se o modo Versus se adapta a um ritmo de acção e confronto para multijogadores, deixando de lado qualquer réstia de “survival”, é estranho o esquema de comandos baseado no - pára o andamento e dispara na direcção do adversário! - , enquanto se faz um esforço digno de louvor para virar a personagem e ganhar até vantagem diante de um oponente virtual, porque no meio dos jogadores virtuais, as criaturas infectadas juntam-se à festa. Para algo pagável, os produtores poderiam ter aliviado a pressão sobre a personagem a controlar, mas para quem vier rodado da opção Mercenaries a adaptação é imediata.
E até não falta margem para divertimento depois de se perceber as habilidades das dez personagens. No começo os jogadores acederão apenas a Chris e Sheva, devendo desbloquear as restantes oito mediante pontuações elevadas, que atribuem os pontos necessários para a aquisição, podendo depois obter diferente armamento espalhado cirurgicamente pelos mapas, ideal para o longo e curto alcance e capaz de inaugurar toda a diferença. Mas depois de esbatida essa cortina que distingue um confronto multijogador à maneira de um Resident Evil 5 dos demais jogos de acção como Gears, por exemplo, o processo de evolução tem as suas mais valias.
Um dos pontos principais a ter em mente é que o perigo é uma constante, em qualquer ponto do cenário, e se não são os Majini a forçar o receio que se esconde para lá das costas, pode muito bem ser um adversário que não vimos a preparar-se para nos reduzir a pedaços de carne queimada à pala de um impiedoso “rocket”. Por isso é fundamental redobrar a atenção ao ambiente em redor da personagem, assim como alcançar boas zonas de comando e controlo, assegurar as melhores armas, encontrar munições e seguir no encalço da acção, pois só assim se obterão indispensáveis “combos” para a pontuação máxima. Para assegurarem o multiplicador dos pontos devem manter o abate de criaturas dentro de um espaço mínimo de dez segundos. Quantas mais melhor. Não perder a vida é outro requisito.
Duplas de sucesso
De início pode reter-se uma aparente inconsistência, porque se o modo Versus se adapta a um ritmo de acção e confronto para multijogadores, deixando de lado qualquer réstia de “survival”, é estranho o esquema de comandos baseado no - pára o andamento e dispara na direcção do adversário! - , enquanto se faz um esforço digno de louvor para virar a personagem e ganhar até vantagem diante de um oponente virtual, porque no meio dos jogadores virtuais, as criaturas infectadas juntam-se à festa. Para algo pagável, os produtores poderiam ter aliviado a pressão sobre a personagem a controlar, mas para quem vier rodado da opção Mercenaries a adaptação é imediata.
E até não falta margem para divertimento depois de se perceber as habilidades das dez personagens. No começo os jogadores acederão apenas a Chris e Sheva, devendo desbloquear as restantes oito mediante pontuações elevadas, que atribuem os pontos necessários para a aquisição, podendo depois obter diferente armamento espalhado cirurgicamente pelos mapas, ideal para o longo e curto alcance e capaz de inaugurar toda a diferença. Mas depois de esbatida essa cortina que distingue um confronto multijogador à maneira de um Resident Evil 5 dos demais jogos de acção como Gears, por exemplo, o processo de evolução tem as suas mais valias.
Um dos pontos principais a ter em mente é que o perigo é uma constante, em qualquer ponto do cenário, e se não são os Majini a forçar o receio que se esconde para lá das costas, pode muito bem ser um adversário que não vimos a preparar-se para nos reduzir a pedaços de carne queimada à pala de um impiedoso “rocket”. Por isso é fundamental redobrar a atenção ao ambiente em redor da personagem, assim como alcançar boas zonas de comando e controlo, assegurar as melhores armas, encontrar munições e seguir no encalço da acção, pois só assim se obterão indispensáveis “combos” para a pontuação máxima. Para assegurarem o multiplicador dos pontos devem manter o abate de criaturas dentro de um espaço mínimo de dez segundos. Quantas mais melhor. Não perder a vida é outro requisito.
Duplas de sucesso
O modo versus pode ser disputado mediante duas formas. Slayers ou Survivals. De um modo ou de outro os jogadores podem jogar em equipas de dois colegas ou cada um por si. Pelo meio dos oponentes virtuais estarão sempre os Majini a atrapalhar a tarefa, mas também a possibilitar um incremento constante de pontos. O que distingue as duas opções de jogo é que em Slayers abater Majinis e adversários entra para a contabilidade, enquanto que nos survivals a pontuação só ganha um incremento cada vez que é abatido um jogador virtual. Além disso, nos survivals cada jogador começa com uma arma básica o que obriga a correr imediatamente para os lugares onde se escondem as melhores, de modo a criar uma vantagem para o adversário. Tal como em Mercanaries em Versus há um tempo limite mínimo de 5 minutos que pode ser ampliado progressivamente consoante façam uso de pequenos suplementos de tempo espalhados pelo cenário.
A escolha das personagens a utilizar é outro dado fundamental, já que há diferenças substanciais entre as eleitas, até ao nível do armamento utilizado em combate. Enquanto que algumas começam com uma simples pistola, outras beneficiam de metralhadoras e de início esse pode ser um factor capaz de surpreender o adversário. No entanto, para minorar as diferenças, o quadro de selecção das personagens permite visualizar a escolha dos adversários, pelo que os jogadores podem seleccionar as mesmas a fim de atenuar as diferenças.
No entanto a diversão é maior neste modo de jogo quando os jogadores põem de parte percursos individuais e passam a jogar em equipa, sendo que a melhor táctica para levarem de vencida os adversários passa por actuar em conjunto e sempre muito próximos, vigiando com segurança as zonas desprotegidas. Tal como na cooperação no modo individual, neste modo é preferível traçar uma estratégia e um plano para ganhar o jogo, até porque estando próximos podem curar-se e ajudar-se mais depressa, sem que fiquem isolados e à mercê de um adversário que tem em mãos melhor maquinaria. E estando em causa uma partida na opção “survival”, faz toda a diferença padecer menos vezes durante o jogo.
Na prática esta é uma experiência multijogador que tem bastantes especificidades. Pretende ser um modo onde a componente de acção e ataque surpresa é essencial, mas também desenrola-se dentro dos moldes que deram origem a uma certa polémica nesta última edição de RE: parar a personagem cada vez que se dispara. No entanto se ganharam uma particular adaptação ao novo modo co-operativo em rede na aventura principal e fazem de Mercenaries um prolongamento recorrente de grande satisfação, Versus pode ser uma experiência suplementar capaz de entregar toda uma nova forma de gerir e delinear estratégias de ataque, quer o façam em equipa, ou a solo.
Também nos parece que esta opção deveria estar incluída de raiz no jogo e nunca servir de conteúdo adicional e cobrável, até porque não é fácil enquadrá-la como um prolongamento distinto do jogo. E ainda que proporcione horas extraordinárias à volta de RE5, significa sempre a adaptação do Mercenaries numa estrutura alargada de combates na rede. Se têm amigos na lista com disposição para abater novas hordes de Majinis e querem fazer uma parceria para escalar a lista dos jogos para ranking, então os 400 pontos compensam a aposta.
No entanto a diversão é maior neste modo de jogo quando os jogadores põem de parte percursos individuais e passam a jogar em equipa, sendo que a melhor táctica para levarem de vencida os adversários passa por actuar em conjunto e sempre muito próximos, vigiando com segurança as zonas desprotegidas. Tal como na cooperação no modo individual, neste modo é preferível traçar uma estratégia e um plano para ganhar o jogo, até porque estando próximos podem curar-se e ajudar-se mais depressa, sem que fiquem isolados e à mercê de um adversário que tem em mãos melhor maquinaria. E estando em causa uma partida na opção “survival”, faz toda a diferença padecer menos vezes durante o jogo.
Na prática esta é uma experiência multijogador que tem bastantes especificidades. Pretende ser um modo onde a componente de acção e ataque surpresa é essencial, mas também desenrola-se dentro dos moldes que deram origem a uma certa polémica nesta última edição de RE: parar a personagem cada vez que se dispara. No entanto se ganharam uma particular adaptação ao novo modo co-operativo em rede na aventura principal e fazem de Mercenaries um prolongamento recorrente de grande satisfação, Versus pode ser uma experiência suplementar capaz de entregar toda uma nova forma de gerir e delinear estratégias de ataque, quer o façam em equipa, ou a solo.
Também nos parece que esta opção deveria estar incluída de raiz no jogo e nunca servir de conteúdo adicional e cobrável, até porque não é fácil enquadrá-la como um prolongamento distinto do jogo. E ainda que proporcione horas extraordinárias à volta de RE5, significa sempre a adaptação do Mercenaries numa estrutura alargada de combates na rede. Se têm amigos na lista com disposição para abater novas hordes de Majinis e querem fazer uma parceria para escalar a lista dos jogos para ranking, então os 400 pontos compensam a aposta.
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